Perseguição e Angústia

Porque seremos perseguidos?

¹² “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” 2 Timóteo 3:12

"E ninguém pode ser fiel aos princípios sem despertar oposição." O Desejado de Todas as Nações, p. 356.

Por que os fiéis a Deus serão tão odiados?

"Os que honram o sábado bíblico serão denunciados como inimigos da lei... Declarar-se-á que seu zelo é teimosia, obstinação e desdém à autoridade. Serão acusados de deslealdade para com o governo." O Grande Conflito, p. 592.

O que é um inimigo da lei? Um criminoso.

¹⁶ A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz com que lhes seja dada certa marca na mão direita ou na testa, ¹⁷ para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Apocalipse 13:16,17

Então virá o decreto dominical, devido às questões civis, sociais, ambientais, econômicas…

"Em breve serão impostas as leis dominicais, e homens em posição de confiança ficarão furiosos com o pequeno numero do povo de Deus que guarda os mandamentos." Eventos Finais, p. 129

Em função do decreto dominical, haverá perseguição dos justos, selado com o selo de Deus, o sábado. Então, será a hora de deixar as grandes cidades.

Quando os quatro anjos soltarem os ventos, significa fim do tempo de graça, o Espírito Santo deixará a Terra.

Decreto Dominical

A lei será determinada pelos governantes ou pela sociedade?

Pela sociedade. O povo é que exigirá mudanças na lei, pressionarão os governantes e eles cederão e mudarão as leis. "A fim de se fazerem populares e conquistarem a simpatia do povo, os legisladores hão de ceder ao desejo deste, de obter leis dominicais." Eventos Finais, p. 132

Decreto de Morte

"E lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta." Apocalipse 13:15

Após a retirada do Espírito Santo da Terra, começará a queda das sete pragas (Ap 16) e em meio a este cenário haverá um decreto de morte. Neste tempo o povo de Deus deverá fugir das pequenas cidades, e haverá um tempo de angústia e angústia de Jacó.

Quem terá permissão para matar esse pequeno povo?

Todo o povo terá liberdade para matar. "Vi um escrito, exemplares do qual foram espalhados nas diferentes partes da Terra, dando ordens para que se concedesse ao povo liberdade para matar os santos... ." Primeiros Escritos, p. 282. Eventos Finais, 258.

Estamos preparados para enfrentar esse cenário?

Nos eventos, programações, reuniões, cultos, campais, pequenos grupos, retiro espiritual, estão sendo usados para a preparação de um povo que manterá-se fiel a Deus, tais como os jovens no campo de Dura, na província de Babilônia que permaneceram em pé diante da estátua de Nabucodonosor, não dobraram os joelhos, não cederam às pressões, ao decreto de morte (Dn 3:2,5,6,12,17,18).

Qualquer pessoa estará autorizada a matar o remanescente (144 mil). A história registra o que aconteceu com os Valdenses, mate um e você poderá ficar com os seus bens ou sua dívida será perdoada.

Como se preparar para esse tipo de evento?

Reavivamento, estudo da Bíblia, oração, batismo diário do Espírito Santo, consagração, arrependimento e confissão de pecados.

"Quando o decreto promulgado pelos vários governantes da cristandade contra os observadores dos mandamentos lhes retirar a proteção do governo, abandonando-os aos que lhes desejam a destruição, o povo de Deus fugirá das cidades e vilas e reunir-se-á em grupos, habitando nos lugares mais desertos e solitários." O Grande Conflito, 626.

Você está acostumado com conforto? Muito cuidado com isso.

"Veio a multidão dos ímpios, cheios de ira, e, atrás, uma multidão de anjos maus, compelindo-os a matar os santos. Antes que pudessem, porém, aproximar-se do povo de Deus, os ímpios deveriam passar primeiro por uma multidão de anjos poderosos. Isso seria impossível!" Primeiros Escritos, 283.

É tempo de sacrificar-se por Cristo. Se você tem oportunidade de está na igreja e escolhe o contrário ou de usar os seus recursos e bens na pregação do evangelho e não faz. Na perseguição, você acha que conseguirá abandonar a sua casa, suas coisas, e fugir sem saber para onde irá, o que e quando comerá e como será a dormida. Alerta crucial, aquilo que não é usado agora para Deus, um dia irá para as mãos de Babilônia e a pessoa terá que conviver com o pesadelo da perda deste mundo e do porvir.

“Casas e terras serão de nenhuma utilidade para os santos no tempo de angústia, pois terão de fugir diante de turbas enfurecidas, e nesse tempo suas posses não podem ser liberadas para o avançamento da causa da verdade presente. Foi-me mostrado que é vontade de Deus que os santos se libertem de todo embaraço antes que venha o tempo de angústia, e façam um concerto com Deus mediante sacrifício. Se eles puserem sua propriedade no altar do sacrifício e ferventemente inquirirem de Deus quanto ao seu dever, Ele lhes ensinará sobre quando dispor dessas coisas. Então estarão livres no tempo de angústia, sem nenhum estorvo para sobrecarregá-los” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 59, 60).

“Tempo virá em que de modo algum poderemos vender. Logo sairá o decreto proibindo os homens de comprar ou vender a qualquer pessoa senão aos que tenham o sinal da besta. [...] Vi que se alguém se apegar a sua propriedade e não inquirir do Senhor quanto ao seu dever, Ele não fará conhecido esse dever, sendo-lhes permitido conservar sua propriedade, e no tempo da angústia isto virá sobre eles como uma montanha para esmagá-los, e eles procurarão dispor dela, mas não será possível. Ouvi alguém lamentar assim: ‘A causa estava definhando, o povo de Deus estava perecendo de fome pela verdade, e nenhum esforço zemos para suprir a falta; agora nossa propriedade de nada vale. Oh! se tivéssemos permitido que ela se fosse, e acumulado tesouro no Céu!’ [...] Vi também que Deus não requeria que todo o Seu povo dispusesse de suas propriedades ao mesmo tempo; mas se desejassem ser ensinados, Ele os ensinaria, em tempo de necessidade, quando vender e quanto vender” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 59, 60).

Sete pragas

No momento do dilúvio as pessoas pereceram por rejeitarem a solução de Deus.

Nas sete pragas não haverá misericórdia, o Espírito Santo se retirará da terra.

"Muitos dos ímpios ficaram grandemente enraivecidos por sofrer os efeitos das pragas. Foi uma cena de terrível aflição. ... Altos clamores de pranto eram ouvidos de todos os lados. ... O povo voltava-se contra seus pastores com ódio e os acusava, dizendo: ... Vocês não nos advertiram! ... E aqueles que nos avisaram a tal respeito, vocês disseram que eram fanáticos. Mas vi que os pastores não escaparam da ira de Deus. Seu sofrimento foi dez vezes maior do que o seu povo." História da Redenção, 405.

"As espadas que deveriam matar o povo de Deus são agora empregadas para exterminar os seus inimigos. Por toda parte há contenda e morticínio." O Grande Conflito, 651-653.

"Nas visões da noite passou diante de mim uma cena muito impressiva. Vi uma imensa bola de fogo cair no meio de algumas lindas habitações, destruindo-as imediatamente. Ouvi algumas dizerem: "Sabíamos que os juízos de Deus sobreviriam à Terra, mas não sabíamos que viriam tão cedo. ... Outros, com acento de voz agonizante, diziam: Os senhores sabiam! Por que, então, não nos disseram? Por toda parte ouvi pronunciarem-se semelhantes palavras de reprovação." Evangelismo, 43.

"Os que tiveram oportunidades para ouvir e aceitar a verdade e se uniram à Igreja Adventista do Sétimo Dia, considerando-se o povo de Deus que guarda os mandamentos, mas não possuem mais consagração a Deus do que as igrejas nominais, serão atingidos pelas pragas de Deus tão verdadeiramente como as igrejas que se opõem a Sua lei." Eventos Finais, 172.

Tempo de Angústia Prévio

"E ao início do tempo de angústia fomos cheios do Espírito Santo ao sairmos para proclamar o sábado mais amplamente. ... Eu via espada, a fome, pestilência e grande confusão ... Tribulações virão sobre a Terra, e as nações ficarão iradas, embora contidas para não impedir a obra do terceiro anjo." Primeiros Escritos, 34,85,86.

Aparentemente o pequeno tempo de angústia ocorrerá entre a lei dominical e o fim da graça. Este será o tempo de convite final ao mundo para unir-se a Cristo e guardar o sábado. Mensageiros irão proclamá-lo em toda a parte, porque Ellen G. White declara: “Vi que Deus tinha filhos que não reconheciam o sábado e não o guardavam. Eles não haviam rejeitado a luz sobre este ponto. E ao início do tempo de angústia fomos cheios do Espírito Santo ao sairmos para proclamar o sábado mais amplamente” Primeiros Escritos, 33

Durante esse pequeno tempo de angústia, “enquanto a obra de salvação está se encerrando, tribulações virão sobre a Terra, e as nações ficarão iradas, embora contidas para não impedir a obra do terceiro anjo. Nesse tempo a ‘chuva serôdia’ ou o refrigério pela presença do Senhor, virá, para dar poder à grande voz do terceiro anjo e preparar os santos para estarem de pé no período em que as sete últimas pragas serão derramadas.” (5º SEE, Comunhão e Profecia).

Grande Tempo de Angústia

⁵ Assim diz o Senhor: "Ouvimos um grito de terror, um grito de medo e não de paz. ⁶ Perguntem e vejam se um homem pode dar à luz uma criança? Por que, então, vejo todos esses homens com as mãos na cintura, como se fossem uma mulher que está dando à luz? E por que se tornaram pálidos todos os rostos? ⁷ Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó, mas ele será salvo dela." Jeremias 30:5-7

¹ Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do povo de Deus, e haverá tempo de angústia, como nunca houve, desde que existem nações até aquele tempo. Mas, naquele tempo, o povo de Deus será salvo, todo aquele que for achado inscrito no livro. Daniel 12:1

O texto de Daniel esclarece que o tempo da grande angústia ocorrerá quando Miguel Se levantará no Céu. Miguel é uma figura de Cristo, e na Sua ascensão ao Céu depois de Sua ressurreição Ele “assentou- se à direita da Majestade, nas alturas” (Hb 1:3). Como o assentar-se indica o início de Sua obra no Céu, assim o levantar-se anuncia

sua conclusão. Então o levantar-se é simultâneo ao fim da graça e o início das sete últimas pragas. (5º SEE, Comunhão e Profecia).

O que tornará essa grande angústia a pior? É a retirada do Espírito Santo do mundo e a restrição dos anjos cessa (Ap 7:1-4). Satanás terá, então, domínio completo sobre os impenitentes.

“Deixando Ele [Cristo] o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra. [...] Removeu-se a restrição que estivera sobre os ímpios, e Satanás tem domínio completo sobre os que finalmente se encontram impenitentes. Terminou a longanimidade de Deus. O mundo rejeitou a Sua misericórdia, desprezou-Lhe o amor, pisando a Sua lei. Os ímpios passaram os limites de seu tempo de graça; o Espírito de Deus, persistentemente resistido, foi, por fim, retirado. Desabrigados da graça divina, não tem proteção contra o maligno. Satanás mergulhará então os habitantes da Terra em uma grande angústia final. Ao cessarem os anjos de Deus de conter os ventos impetuosos das paixões humanas, ficarão às soltas todos os elementos de contenda. O mundo inteiro se envolverá em ruína mais terrível do que a que sobreveio à Jerusalém na antiguidade (5º SEE, Comunhão e Profecia).

Por que grande angústia?

Será uma oportunidade para Satanás demonstrar seus desígnios sobre a Terra. Após o fim da graça ele terá domínio completo sobre os habitantes e elementos da Terra. Para esse momento ele planejou todo tempo. Agora lhe é permitido ser o pretenso Cristo e ele imagina que pode governar o mundo. O contraste entre os que são dominados pelo poder de Satanás e os santos habilitados pelo Espírito Santo será a última clara demonstração dos dois governos e lados do conflito entre o bem e o mal antes da segunda vinda de Cristo.

Alguém poderia perguntar por que os filhos de Deus precisam passar pelo tempo de angústia. A resposta é: por causa das acusações de Satanás. Ele acusa Deus de ser injusto. Alega que Deus impôs ao ser humano uma lei que não pode ser obedecida. Se o mais fraco dos seres humanos, no pior momento da história, for capaz de, com o poder de Deus, guardar a lei, então ficará provada a falsidade das acusações de Satanás. E também se depois do Milênio os ímpios ressuscitados forem se desculpar que não conseguiram guardar a lei porque viveram no pior tempo, os santos fiéis e contemporâneos deles, que obedeceram à lei, os farão calar. (5º SEE, Comunhão e Profecia).

Onde estarão os santos?

“Muitos serão levados a repousar antes que a prova do fogo do tempo de tribulação venha sobre o nosso mundo” (confira também Isaías 26:20). Ellen G. White escreveu que “muitos pequeninos hão de ser levados ao descanso antes do tempo de angústia. ”Deus em Sua misericórdia sabe quem pode passar pela tribulação. Os menores, os mais idosos, as grávidas dormirão o sono da morte durante esse tempo e

serão ressuscitados num momento especial (Dn 12:2).

Os santos presos conhecerão seus anjos da guarda. “Ainda que os inimigos os lancem nas prisões, as paredes do calabouço não podem interceptar a comunicação entre sua alma e Cristo. Aquele que vê todas as suas fraquezas, e sabe de toda provação, está acima de todo o poder terrestre; e anjos virão a eles nas celas solitárias, trazendo luz e paz do céu. A prisão será como um palácio; pois os ricos na fé morarão ali, e as paredes sombrias serão iluminadas com a luz celestial, como quando Paulo e Silas, à meia-noite, oraram e cantaram louvores na masmorra de Filipos.” (5º SEE, Comunhão e Profecia).

“Muitos encontrarão refúgio na fortaleza das montanhas.” “Vi os santos deixarem as cidades, e vilas, reunirem-se em grupos e viverem nos lugares mais solitários da Terra. Anjos lhes proviam alimento e água, enquanto os ímpios estavam a sofrer de fome e sede. [...] Em alguns lugares [...] os ímpios se lançaram sobre os santos para os matar; mas anjos, sob a forma de homens de guerra, combatiam por eles.” (5º SEE, Comunhão e Profecia).

Ao obediente é dada a promessa: “Este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas” (Is 33:16). Por essa promessa viverão os justos (5º SEE, Comunhão e Profecia).

Angústia física

"O povo de Deus não estará livre de sofrimento; mas conquanto perseguidos e angustiados, conquanto suportem privações e sofram pela falta de alimento, não serão abandonados a perecer. O Deus que cuidou de Elias, não desamparará nenhum de Seus abnegados filhos. Aquele que conta os cabelos de sua cabeça, deles cuidará; e no tempo de fome serão alimentados." O Grande Conflito, 629.

Angústia mental

"No tempo de angústia, se o povo de Deus tivesse pecados não confessados que surgissem diante deles, seriam vencidos; ... Mas, ao mesmo tempo em que têm uma profunda intuição de sua indignidade, não possuem falta oculta para revelar. Seus pecados foram examinados e extinguidos no juízo; não os podem trazer à lembrança." O Grande Conflito, 620).

"O tempo de angústia, durante o qual não haverá Mediador nem perdão do pecado, e que já está a ponto de começar, requer séria preparação da vida e do coração."

O que significa estar sem intercessor no Céu? Daniel 12:1 declara que Miguel Se levantará. Como já vimos, o levantar-se é simultâneo ao fim da intercessão de Cristo no Céu e fim do juízo pré-advento. Mas, Daniel 12:1 não apenas diz que Miguel Se levantará.

Também declara o motivo de levantar-se. E qual é o motivo? Libertar o Seu povo, aquele que está escrito no livro da vida.

E onde está o Seu povo? Na pior angústia aqui na Terra. Cristo terminará a Sua obra no Céu, mas não terminará a Sua obra na Terra. Cristo cuidará de Seu povo na Terra, embora tenha terminado Sua mediação no Céu. Por isso, Ele se levantará. O fim da graça não tira Cristo dos Seus filhos. Ele ainda continua com eles. “ [...] eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro” (Ap 3:10). “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hb 13:5). “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28:20). Nada poderá separar os filhos de Deus de Cristo, nem mesmo a grande angústia (Rm 8:38, 39). Onde estava Cristo quando os três hebreus foram lançados na fornalha ardente? Cristo estava lá, no meio deles. Ele também estará com Seus filhos no tempo da grande angústia.

Angústia de Jacó

A expressão “angústia de Jacó” ocorre apenas uma vez nas Escrituras, em Jeremias 30:7.

O tempo da angústia de Jacó inicia com o decreto de morte promulgado no fim da segunda praga e antes do início da terceira.

A primeira praga será uma chaga má e maligna, e, na segunda, o mar se transformará em sangue. Daí o apóstolo João declara: “Então, ouvi o anjo das águas dizendo: Tu és justo, tu és e que eras, o Santo, pois julgaste estas coisas; porquanto derramaram sangue de santos e de profetas, também sangue lhes tem dado a beber: são dignos disso” (Ap 16:5, 6).

Por condenar à morte os filhos de Deus, os ímpios tornaram-se verdadeiramente culpados pelo seu sangue como se eles já o tivessem derramado com suas mãos. Assim Deus envia a terceira praga porque os ímpios promulgaram um decreto de morte contra os filhos de Deus. “Estas pragas enfureceram os ímpios contra os justos, pois pensavam

que nós havíamos trazido os juízos divinos sobre eles, e que se pudessem livrar a terra de nós, as pragas cessariam. Saiu um decreto para matarem os santos, o que fez com que estes clamassem dia e noite por livramento, esse foi o tempo de angústia de Jacó. ”A expressão “pragas” no plural indica que o decreto foi promulgado depois de algumas pragas terem sido derramadas. Isto significa pelo menos duas. Portanto, conclui-se, pelos textos anteriores, que o decreto de morte marcará o início da angústia de Jacó e que ele será promulgado no fim da segunda praga e antes da terceira. Mas as boas-novas são que nenhum justo morrerá como resultado do decreto de morte (5º SEE, Comunhão e Profecia).

“As sentinelas celestiais, fiéis ao seu encargo, continuam com sua vigilância. Posto que um decreto geral haja fixado um tempo em que os observadores dos mandamentos poderão ser mortos, seus inimigos nalguns casos se antecipam ao decreto e, antes do tempo especificado, se esforçam por tirar-lhes a vida. Mas ninguém pode passar através dos poderosos guardas estacionados em redor de toda alma fiel. Alguns são assaltados ao fugirem das cidades e vilas; mas as espadas contra eles levantadas se quebram e caem tão impotentes como a palha. Outros são defendidos por anjos sob a forma de guerreiros” (5º SEE, Comunhão e Profecia).

“Em alguns lugares, antes do tempo para se executar o decreto, os ímpios caíram sobre os santos para os matar; mas anjos sob a forma de homens de guerra, combatiam por eles. [...] Se, porém, seus olhos se pudessem abrir, perceberiam que estão rodeados dos anjos de Deus. Veio em seguida a multidão de anjos maus, compelindo os primeiros para matar os santos. Antes que pudessem, porém, aproximar-se do povo de Deus, os ímpios deveriam primeiro passar por essa multidão de anjos poderosos e santos. Isso seria impossível. Os anjos de Deus os estavam fazendo recuar, e também fazendo com que os anjos maus que os cercavam de todos os lados caíssem para trás” (5º SEE, Comunhão e Profecia).

Causas da angústia de Jacó

1. Medo de serem mortos.

2. Medo de que seus pecados não foram perdoados. Assim como Satanás acusou Jacó, acusará o povo de Deus.

3. “Ao reverem o passado, suas esperanças desfalecem; pois que em sua vida inteira pouco bem podem ver. Estão perfeitamente cônscios de sua fraqueza e indignidade. Satanás se esforça por aterrorizá-los com o pensamento de que seus casos não dão margem à esperança. [...] Espera destruir-lhes a fé, de tal maneira que cedam às suas tentações, desviando-se de sua fidelidade para com Deus.”

4. Medo de não terem se arrependido de todo o pecado. “A angústia que sofrem não é, todavia, o medo da perseguição por causa da verdade; receiam não se terem arrependido de todo o pecado.”

5. Seu grande medo é desonrar o nome de Deus. “Se pudessem ter a segurança do seu perdão, não recuariam da tortura ou da morte; mas, se se mostrassem indignos, e perdessem a vida por causa dos seus defeitos de caráter, o santo nome de Deus seria então ultrajado” (5º SEE, Comunhão e Profecia).

Fim da Batalha “libertação” – fim da angústia de Jacó

Decide-se exterminar o remanescente em uma noite. Os ímpios se reúnem para destruí-los.

A sexta e a sétima pragas são derramadas. Trevas absolutas aparecem. No meio delas um arco-íris, que é fenômeno de luz e não de trevas, reflete a glória de Deus, mostrando a intervenção divina. A voz de Deus, com um enorme clarão, se manifesta dizendo: “Olhai para cima” e “Está feito”. Os céus e a Terra se abalam com ela.

Quando o sétimo anjo derramar sua taça, serão produzidas as mais pavorosas e estranhas manifestações dos elementos (Ap 16: 17-21). É nesse momento que se dará a libertação dos santos. “É então, na hora de maior aperto, que o Deus de Israel intervirá para o livramento de Seus escolhidos.” A angústia de Jacó termina com a ressurreição especial mencionada em Daniel 12:2 (5º SEE, Comunhão e Profecia).

Convite:

No tempo em que vivemos é tempo de oportunidade, de salvação, de entrega, de consagração, de arrependimento e confissão de pecados, de reforma espiritual “reavivamento”, tempo que o povo de Deus está sendo julgado “selado”, tempo de preparo para receber a chuva serôdia, finalizar a obra de Deus “pregação do evangelho eterno”, mensagens essas que começaram em 1844 (1ª e 2ª mensagens angélicas) e 1846 (3ª mensagem angélica).

²⁰ Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. Apocalipse 3:20

Referências:

Espírito de Profecia. Desejado de Todas as Nações. Os Primeiros Evangelistas.

Espírito de Profecia. Grande Conflito. O Maior Perigo Para o Lar e a Vida.

Espírito de Profecia. Grande Conflito. Aproxima-se o Tempo de Angústia.

Espírito de Profecia. Grande Conflito. O Livramento dos Justos.

Espírito de Profecia. Eventos Finais. Leis Dominicais.

Espírito de Profecia. Eventos Finais. As Sete Últimas Pragas e os Justos.

Espírito de Profecia. Eventos Finais. A Sacudidura.

Espírito de Profecia. Primeiros Escritos. O Tempo de Angústia.

Espírito de Profecia. Primeiros Escritos. Visões Subsequentes.

Espírito de Profecia. Primeiros Escritos. Explanação.